O Fucus é uma alga de cor castanha, extremamente abundante nos rochedos das costas do Atlântico, Pacífico e Mar do Norte, onde a sua acumulação atinge 15-20cm de espessura. Ele é arrancado dos rochedos pelas marés cheias e de novo lançado sobre estes. Seu nome científico é Fucus vesiculosus L. e ele pertence à família Fucaceae.

O fucus é constituído basicamente por:

• iodo (0,03-0,1%)
• bromo (0,015%)
• fucoidina (60%)
• ácido algínico (18-30%)
• óleo essencial
• lipídios
• ácidos graxos livres
• mucilagem (pectina)
• sais minerais (Cl, K, Fe, Mg, Br, Ca e P)

Fucus: benefícios e para que serve

O fucus possui um alto teor de iodo, que estimula a tireoide e regulariza a produção do hormônio tireotrofina, que acelera o metabolismo de glicose e ácidos graxos. Esse processo ajuda no tratamento de obesidade e ajuda em regimes de emagrecimento.

Além disso, o fucus é indicado no tratamento de:

• hipotireoidismo
• úlceras gastroduodenais (devido à sua ação protetora das mucosas digestivas)
• celulite
• constipação (devido à presença de mucilagens que promovem o aumento do trânsito intestinal)
  

  Fucus: contraindicação

  Fucus é contra indicado para pessoas que fazem tratamento com hormônios tireoidianos e pessoas com:

  • Hipersensibilidade ao iodo
  • Hipertireoidismo
  • Problemas cardíacos

  Também não é recomendado o uso do fucus para grávidas e mulheres em fase de amamentação.

  Podem ocorrer reações adversas em pessoas que possuem hipersensibilidade ao iodo. Por isso, devem consumir o fucus apenas com orientação médica. Nesse caso, é preciso interromper o uso e procurar um médico.

  A superdosagem pode conduzir ao hipertireoidismo, tremores, pulsação aumentada e pressão sanguínea elevada.